quarta-feira, 12 de maio de 2010

Concelho de Salvaterra de Magos

Situado em plena lezíria ribatejana, na confluência com os rios Tejo e Sorraia, o concelho de Salvaterra de Magos é marcado por um amplo património natural e ambiental, aliado a um conjunto de património edificado que torna este concelho um ponto de interesse turístico de passagem obrigatório.
O concelho de Salvaterra de Magos é composto por seis freguesias: Salvaterra de Magos (sede de concelho), Muge, Marinhais, Granho, Glória do Ribatejo e Foros de Salvaterra.
O rio Tejo marca a geografia e as tradições do concelho, sobretudo com as suas povoações ribeirinhas, os Avieiros da aldeia do Escaroupim, pescadores que um dia deixaram a Vieira de Leiria para se fixarem nas margens do Tejo.
Terra com origens pré-históricas, o povoamento deste concelho é antigo e remonta à época do mesolítico, como comprovam os achados arqueológicos de Muge. Permanecem ainda vestígios da presença romana, comprovada através da cerâmica encontrada e da ponte romana de Muge.
No concelho de Salvaterra foram descobertas as primeiras estações arqueológicas conhecidas em Portugal, do período do mesolítico. O designado Complexo Mesolítico de Muge, que engloba os concheiros de Muge e do Paul de Magos, constitui uma das mais importantes estações arqueológicas do mesolítico de toda a Europa. Sendo ainda hoje alvo de estudo por arqueólogos de todo o mundo e, recentemente, os concheiros do Cabeço da Amoreira, Cabeço da Arruda e Moita do Sebastião, foram classificados de Monumento Nacional.