Surgiram, consequentemente, novas formas de exploração destas terras arenoargilosas, o que captou a atenção de pessoas, que se passariam a designar por foreiros, para aí se fixarem. No início do século XX, são bem visíveis as áreas cultivadas, essencialmente através da vinha e do eucalipto.
- Monumentos
- Barragem de Magos, espaço de lazer por excelência, tendo sido construída na década de 30.
- Artesanato
- Rendas
- Bordados
- Gastronomia
- Rancho à moda dos Foros
- Espetada à moda dos Foros
- Galinha guisada com batata ou Massa
- Cozido à portuguesa à moda dos Foros
- Perna de cabrito no forno
- Pudim de ovos
- Monumentos
- Coreto
- Igreja do Cocharro
- Núcleo Museológico da Glória do Ribatejo
.Casa Tradicional da Glória do Ribatejo: núcleo existente desde 1988 promovido pela Associação para a defesa do Património Etnográfico e Cultural. Reconstituiu-se um modelo de habitação de um agricultor de poucos recursos, da década de 40. A casa é feita em adobe, constituída pelas divisões da sala e do quarto.
- Artesanato
- Gastronomia
- Pão com chouriço
- Chouriço de carne
- Chouriço de Sangue
- Sarrabulho
- Pão caseiro
- Pão de milho
- Broa de milho
Granho
O Povo construiu a sua história com muito esforço e luta, desbravou matos e arroteou terras. É uma freguesia em franco desenvolvimento. Os habitantes de Granho têm o cognome de Pampas, pelo facto da localidade se situar junto da ribeira e nesta água existirem elevado número de peixes com este nome. O facto de os habitantes beberem esta água e se alimentarem destes peixes responsabilizará a opção deste cognome.
- Monumentos
- Artesanato
- Gastronomia
- Barbos fritos
- Filhoses
O povoamento fez-se originalmente com elementos humanos oriundos de Cantanhede, Pombal e Montemor-o-Velho que vinham trabalhar nas parcelas de terrenos de proprietários agrícolas referidos. Nesta zona davam nas vistas as enormes extensões de terreno cobertas de Camarinheiros (plantas empetráceas que produzem frutos pequenos e redondos chamados Camarinhas) em tal quantidade que a designação de Foros de Muge foi, a pouco e pouco, pelo Rei D. Carlos e sua comitiva, substituída pela de Camarinhais. Quando em 1902 se tornou necessário dar o nome à Estação de Caminhos de Ferro que se ia inaugurar, não se sabe se por deturpação da designação de Camarinhais, se pelo propósito de a simplificar, foi dado definitivamente à Aldeia o nome de Marinhais.
- Património
- Artesanato
- Gastronomia
- Batatinha de sopa
- Torricado com bacalhau assado
- Açorda de sável
- Enguias fritas
- Entrecosto à lavrador
Muge
A povoação de Muge, é muito antiga, povoada desde o período mesolítico. Descobertos em 1863 pelo arqueólogo Carlos Ribeiro, os célebres Concheiros de Muge constituem o maior complexo Mesolítico da Europa. Os concheiros eram «colinas artificiais» onde se estabeleceram sazonalmente comunidades de caçadores-recolectores, que faziam da apanha de moluscos uma das suas actividades principais.
Os concheiros da Ribeira de Muge (Cabeço da Arruda; Moita do Sebastião e Cabeço da Amoreira), pertencem às mais importantes estações da nossa Pré-história. As maiores colecções de esqueletos do período mesolítico na Europa, são as dos concheiros de Muge. Pela sua quantidade (cerca de 300) e pela importância científica, são citados em todos manuais da Pré-história.
- Património
- Palácio dos Duques de Cadaval - Uma referência nesta parte do concelho são os Duques de Cadaval que foram Senhores de Muge. Detentores de uma enorme percentagem de terrenos nesta zona, aqui construíram o seu palácio e imprimiram um forte cariz agrícola à localidade, sendo a Casa Cadaval reconhecida como uma das instituições mais poderosas do período pós-Restauração. No século XVII, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, primeiro duque de Cadaval, torna-se donatário da vila.
- Ponte Romana de Muge - Construída no período romano, é um importante vestígio da presença daquele povo no concelho. A presença romana na freguesia de Muge, está bem acentuada no lugar de Porto de Sabugueiro. Neste local encontram-se os vestígios mais marcantes deste período histórico. Esta Ponte foi um dos principais pontos de travessia, que ligava Muge, quer ao interior do país (Alentejo), quer à cidade de Santarém. Possui um inegável valor histórico, fazendo parte da memória e identidade patrimonial do concelho de Salvaterra de Magos.
- Artesanato
- Gastronomia
- Bacalhau coberto
- Doce da Zulmira
- Bolo de chocolate da Graziela
Salvaterra de Magos
Situado em pleno coração do Ribatejo, o Concelho de Salvaterra de Magos revela-nos todo o seu esplendor, numa simbiose admirável entre o homem, a natureza e o passado histórico.
Outrora uma estância preferida dos reis da dinastia de Bragança (que governaram Portugal durante 270 anos, a partir de 1640), Salvaterra de Magos tinha um palácio magnífico com esplêndidos jardins, um circo para touradas e um teatro de ópera, mas tudo isso foi destruído por um grande incêndio (1824) e, agora, só restam a Capela Real e as instalações da Falcoaria.
- Património
- Edifício da Câmara Municipal – Edifício que possui traços de construção pública do séc. XVII.
- Capela do Antigo Paço Real – A origem deste templo remonta ao séc. XVI, quando o Infante D. Luís o manda edificar. A capela Real sofreu obras no reinado de D. Pedro II (séc. XVII), que mandou executar o altar em talha dourada, no altar destaca-se também um Cristo em tamanho natural.
- Igreja Matriz de São Paulo – Situada no meio da Vila, foi construída em 1296, no seu interior no tecto existem pinturas, incluindo a de São Paulo (Padroeiro de Freguesia de Salvaterra de Magos).
- Falcoaria do Antigo Paço Real – O período de maior ascensão da falcoaria, dá-se em 1752 quando chegaram ao Palácio da Falcoaria Real, 10 falcoeiros holandeses de Valkenswaard, para ensinar esta arte.
- Fonte do Arneiro – Situada no local onde existia o “Arneiro” da Vila, foi edificada em 1711, durante séculos abasteceu a população da vila.
- Fonte dos Namorados – Fontanário construído em 1933, no antigo largo de S. Sebastião.Obra vista ao longo dos anos como património arquitectónico, especialmente pelos estudiosos da construção de fontanários.
- Celeiro do Cais da Vala – Espaço Cultural Edifício do séc. XVII, pertenceu à Casa do Infantado, era património de família que ia passando de geração em geração. A partir de 1910 passou a funcionar como Celeiro Agrícola, exploração feita através da Companhia das Lezírias. Em 1998 foi adquirido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, depois de algumas obras de reconstrução foi inaugurado ao púbico em 2000. Actualmente é por excelência um espaço museológico e cultural privilegiado do Concelho para programações regulares nas Artes de Palco e exposições temporárias.
- Centro de Interpretação e Educação Ambiental/Museu do Rio - Edifício construído em 2004, é importante na perspectiva do Turismo, alberga o Museu do Rio, que dá a conhecer a todos os visitantes a história dos costumes e tradições das gentes ligadas ao rio Tejo.
- Cais da Vala – Espaço para actividades náuticas, de competição, de lazer ou da fauna pesqueira.
- Ponte do Cais da Vala – No reinado de D. João IV, promoveram-se grandes obras no Paúl de Magos em toda a sua extensão, e por consequência terá mandado construir a ponte.
- Aldeia Piscatória – Escaroupim - As migrações sazonais no rio Tejo feitas por pescadores vindos de Vieira de Leiria, rumaram ao sul, ficaram conhecidos por avieiros, “ciganos do Tejo”.
- Núcleo Museológico do Escaroupim-Habitação em madeira pintada com cores garridas, assente em pilares devido às cheias do rio, o interior esta dividido em três espaços, cozinha, sala e quarto.
- Igreja da Misericórdia – A sua fundação remonta ao séc. XVIII, é um templo de uma só nave, com o altar-mor em talha dourada.
- Artesanato
O artesanato concelhio é rico e variado, a Olaria de Muge, os bordados a ponto cruz da Glória do Ribatejo, os vimes e as vergas de Marinhais, encantam qualquer pessoa.
No concelho poderá encontrar o Correeiro, que habilmente trabalha o cabedal, reparando ou fazendo arreios, cabeçadas e cintos.
As miniaturas de barcos como as bateiras, evidenciam a forte influência do rio Tejo na vida destas gentes, que outrora construíam e reparavam as suas embarcações.
Com o ferro forjado fazem-se vários utensílios domésticos e decorativos. Com grande habilidade as mãos pintam tecidos, porcelanas, gessos, marfinites, vitrais, combinam flores secas, enfeitam madeiras e estanhos, num bailado indeterminável os dedos vão fazendo as rendas, bordando o pano, trabalham as farpas e as embolas, captando as atenções e produzindo peças de rara beleza.
- Gastronomia
Do Tejo com o sável, a saboga, o barbo, a fataça, a lampreia e a enguia, faziam-se sopas, açordas, molhatas, assados.
A doçaria é excelente, composta por pudins, biscoitos, arroz doce, broas, tortas e bolos bem amassados, cuja massa fica horas a fermentar.